29 de março de 2011

Alerta de Spoiler

     O que você faria se, neste post, eu te contasse o seu futuro? Se eu te falasse que curso iria fazer, com quem iria se casar, e até mesmo como morreria? Você iria fechar a janela, ou continuar a ler? Eu, pariculamente, não sei o que faria. Talvez eu leria tudo, só para depois fazer diferente. Só para provar a mim mesma que destino é bobagem, e que eu faço a minha própria vida.
  Seria mesmo?
      Quando se lê um spoiler de um livro, independentemente de saber ou não o que acontece no final, não há nada que se possa fazer para mudar. A mocinha vai se casar com o mocinho, e mesmo que se rasgue todas as páginas, não se pode mudar isso. Mas, ei, a vida não é igual a livros. E nós fazemos nossos próprios destinos, certo?
      Só a ideia que cada movimento meu já estava previsto me enlouquesse. Se o futuro não pode se mudado, o que estamos fazendo aqui? Somos só mais personagens de um grande livro chamado vida? Porque, se for assim, não somos nada além de fantosches.

27 de março de 2011

E não se esqueça

Trace seu destino, mas não deixe que ele o atrapalhe em tomar decisões. Cometa erros; comemore acertos, viva um pouco. Chore, sofra, sorria, grite, não deixe nenhuma oportunidade escapar. Saia um pouco, conheça pessoas, apaixone-se quando der, e se desapegue sempre que for necessário. Sonhe; mas não se prenda a eles, torne-os realidade. Faça o que der na telha, mas não se esqueça de arcar com as consequências. Enfim, faça o que for preciso, mas não deixe a vida passar na frente dos seus olhos. Porque, afinal, esta é muito importante para ser levada a sério.

18 de março de 2011

Black Swan


Há poucos dias, eu vi esse filme. Ele gira basicamente em torno de Nina, uma bailarina esforçada de Nova York, obcecada por perfeição. Além de tudo, parecia uma pessoa normal, mas mesmo aos 27 anos, era tratada, pela mãe, como um bebê. Para a felicidade de Nina, a sua academia vai fazer uma apresentação da peça O Lago Dos Cisnes. O professor da academia alega que a garota é perfeita para interpretar o Cisne Branco - é meiga, doce, e delicada. Mas nem de longe tem a maldade e a sensualidade do Cisne Negro. Mas, mesmo assim, ele dá o papel para a bailarina, por motivos que nem mesmo ela compreende. Foi quando sua loucura começou a se manifestar. Assustada com machucados que não se lembrava como adquiriu, e reflexos de espelho que não seguiam seus movimentos; Nina tenta ofuscar seu lado negro. Mas não tem sucesso. A coisa parecia ficar pior, e pior. Agora tinha alucinações, via coisas que não realmente aconteceram.
   Esse filme me chamou a atenção, principalmente no final, na parte a apresentação. Ela tentava tanto bloquear o próprio lado negro, que ele estava ficando mais e mais furioso, foi quando Nina não aguentou. Estava completamente insana. Jurava que Lily era sua rival, e queria seu papel de rainha dos cisnes. E, em certo ponto, matou-a, espelhada em fúria e esquizofrenia. Quando estava se preparando para entrar no palco, novamente, Lily aprece em sua porta, elogiando a performance. Nina se desespera, porque, aparentemente, Lily deveria estar morta. Abriu o armário que escondeu o corpo da garota, e, na verdade, ele estava vazio. Então percebeu que ao invés de enfiar o caco de vidro na barriga de Lily, ela enfiou na própria barriga. Assustada, tentou ignorar aquilo tudo, e voltou para o ato final da peça; quando o Cisne Branco se mata. 
   Quando a peça termina, Nina morre em seguida. Entre lágrimas e sangue, ela murmura "Eu me senti perfeita". Essa última cena gerou curiosidade, porque para algumas pessoas, a morte de Nina não aconteceu realmente, foi apenas mais uma alucinação dela. Eu acredito que sim, ela morreu. De qualquer jeito, esse filme foi muito bonito, mesmo exagerando nas cenas de sexo. Nina lutava contra o seu próprio Cisne Negro, e, no final, perdeu.

10 de março de 2011

Meme

A Ju me indicou pra responder esse meme, e acho que seria legal fazer. Adoro memes.

1- Livro acho que não, mas poderia ler toda a série Vampire Academy quantas vezes desse, sem me cansar.
2- Não gosto de reler livros, mas tem um que eu já reli duas vezes, e não me canso. A Menina Que Roubava Livros, é lindo!
3- Engraçado que é só eu precisar me lembrar que não lembro. Recomendo a série Gossip Girl - o livro é bem melhor que a série de TV-, A Marca de Uma Lágrima, O Beijo das Sombras, e acho que só são esses que consegui lembrar :)
 4- E a preguiça? kkkk
5- http://pessoaesdruxula.blogspot.com/ :D

9 de março de 2011

Era apenas uma garota


   Sua capacidade de percepção era admirável. Ou seria a falta dela? Ela poderia traduzir sentimentos, transformá-los e palavras. E dependendo do caso, poderia até deduzir o que ele sentia. É claro que a dedução não era a forma mais exata de se descobrir algo, e, talvez por isso, nunca acertara. Ela sabia perceber, e não adivinhar. Quando pensava que ele a achava uma idiota, na verdade, ele a amava. E quando estava crente que ele a amava, ele, na verdade, ria da sua atitude desesperada. Seus palpites falhavam, e por alguns seres, era considerada mentirosa. Pobre garota, tudo que ela tinha era a esperança. Esperança de ser amada do jeito que o amava. 
     Tinha a mente aberta quanto decisões precipitadas.  Cumpria seu leito de maturidade como prova á si mesma que era capaz. Mas para quê tanta capacidade sem racionalidade? Racionalidade era nunca demonstrar fraqueza. Então ela seria racional? A definição de fraqueza ainda era distante para sua cabecinha oca. E, sim, ela tem uma opinião formada sobre tudo. Sua opinião do começo jamais mudará. Será isso verdade? Porque, se fosse, ela não duvidaria tanto das próprias palavras.  Uma coisa é certa; não duvida da suas mentiras. Tem uma afeição clara pelas histórias que cria. Mentiras ou fugas?
     Apenas dizia não para a normalidade. Para o padrão. Assedia por respostas, porém nem sempre as obtém. Sua cabeça está quase sempre imersa em pensamentos. Pensamentos que ela ao menos chega a se lembra depois. Mas mesmo sua capacidade de se descrever fosse quase nenhuma, ela conseguiu, ao menos, organizar suas palavras.

4 de março de 2011

Acho que este é, oficialmente, um fim.

Superei coisas que meu coração gritava desesperadamente que eu não seria capaz. Passei por cimas de obstáculos que eram muito maiores que eu. Mas, o mais importante, fiz toda aquela dor, aquele peso, não ser nada além de um pequeno motivo para ver o quanto eu cresci. Memórias ruins ainda visitavam meus sonhos. Falavam com o meu inconsciente o quanto elas não facilitariam o meu processo. Mas eu venci. Venci a grande batalha psicológica que lutava todos os dias, contra a minha vontade. E acho que a única coisa que me restou de toda aquela tragédia foi o gostinho de vitória.